A arbitragem teve atuação ruim no empate em 2 a 2 entre Grêmio e Bahia, neste sábado (6), na Arena, pela 28ª rodada do Brasileirão. O paranaense Rodolpho Toski Marques enfrentou dificuldades para justificar o escudo no peito e entregar uma atuação padrão Fifa. Houve dois erros graves. A expulsão do zagueiro do Bahia foi injusta e o pênalti para o Grêmio foi mal marcado.
É verdade que o time baiano abusou das faltas. Houve um momento no segundo tempo em que foram três infrações em um minuto, o que obrigou o árbitro a apresentar um amarelo corretamente para o atacante Gilberto.
O problema é que a falta que resultou no cartão vermelho de Jacskon não aconteceu. O zagueiro do Bahia deu um carrinho e acertou a bola na disputa com Juninho Capixaba. Na sequência, o choque entre os dois jogadores é normal. Rodolpho Toski Marques cometeu dois erros. Apitou a falta e ainda apresentou o segundo cartão para o defensor.
O lance do pênalti mostra a falta de personalidade do juiz da Fifa. Mesmo estando muito bem posicionado para interpretar, ele não assumiu a decisão da jogada. O árbitro chega a sinalizar com a mão direita que não houve a infração. No entanto, aceita a informação do adicional Fábio Filipus, que tinha a visão encoberta pelo corpo de Marinho. O atacante do Grêmio até foi tocado, mas claramente se jogou no gramado para valorizar esse contato e cavar a penalidade.
Importante ressaltar que houve um gol bem anulado do Grêmio no primeiro tempo. Cícero estava impedido no momento em que a bola desvia nas costas de Pedro Geromel no meio da grande área. O bandeira Bruno Boschilia sinalizou corretamente a posição irregular.
No resumo do jogo, Rodolpho Toski Marques ficou devendo mais uma vez.