Uma das brigas para a implementação do VAR (sigla em inglês para árbitro assistente de vídeo) no Brasileirão deste ano foi para saber quem pagaria a conta. Muitos clubes votaram contra o recurso porque não queriam bancar os custos.
A implementação do recurso eletrônico tem valor elevado. Na Copa do Brasil, serão 14 partidas com a utilização do árbitro assistente de vídeo. O investimento total será de R$ 700 mil, o que representa R$ 50 mil por jogo. Nenhum centavo deste valor sairá dos cofres dos clubes envolvidos. A CBF assumiu essa conta.
Portanto, o Grêmio não teve nenhuma taxa extra para a realização da partida de ida das quartas de final da competição nacional contra o Flamengo. O mesmo vale para o time carioca no jogo de volta.
Por outro lado, os árbitros que ficam no campo seguem sendo responsabilidade das equipes mandantes. O time gaúcho desembolsou um total de R$ 9.030 para ter a arbitragem padrão Fifa no jogo da Arena do Grêmio.
Juiz principal de Grêmio x Flamengo, Raphael Claus recebeu R$ 3.830 para apitar a partida. Os bandeiras Émerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse ganharam R$ 2.300 cada. Já o pagamento do quarto árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araújo foi de R$ 600.
Vale dizer que os valores foram previamente definidos e variam de acordo com as fases da Copa do Brasil. As funções e o patamar de cada árbitro também impactam nos custos. Além das taxas para os jogos, os oficiais de arbitragem também recebem passagens e diárias.