Na última quarta-feira, o colunista e repórter Jocimar Farina teve uma experiência única na sua trajetória como jornalista. Profissional especializado em obras e projetos de mobilidade, Jocimar foi convidado pela empresa CCR ViaSul, que administra rodovias no Estado, para ser um dos atores da simulação de um acidente de trânsito grave na freeway. Empresas e órgãos públicos costumam realizar essas operações como forma de treinar equipes para eventuais momentos adversos. É comum, por exemplo, ocorrerem simulados de incêndio dentro de prédios grandes e com alta circulação de pessoas.
No caso de Jocimar, o convite foi para que atuasse como uma das vítimas do ônibus tombado e para que também pudesse testemunhar a importância desse tipo de operação, que testa a capacidade de reação e pronto-atendimento de órgãos de saúde, da segurança, ambientais e de trânsito do RS.
Além de impressionar pelo realismo e pelo número de profissionais envolvidos, o simulado prepara a integração das equipes que atuam em casos como esse.
– No futebol há uma máxima de que treino é treino e jogo é jogo. Para as equipes socorristas, treino é jogo. Cada erro, cada dificuldade, cada imprevisto conta muito. Uma vida pode ser salva, uma pessoa pode deixar de ter uma sequela grave se os procedimentos forem conhecidos. Infelizmente, os acidentes sempre ocorrerão. Os veículos são conduzidos por humanos, que erram, que falham. Que simulados como o de quarta-feira possam sempre ser realizados a fim de salvar o máximo de vidas possível – afirma Jocimar.
Publicado na edição de ZH de sexta-feira, o depoimento do colunista e repórter também pode ser acessado pelo site e pelo aplicativo de GZH, assim como o vídeo que mostra a simulação da CCR ViaSul.