Reportagens que apresentam as condições das rodovias estaduais e federais do Rio Grande do Sul sempre mereceram destaque nos veículos da Redação Integrada de ZH, GZH, Rádio Gaúcha e Diário Gaúcho. Na quinta-feira, por exemplo, publicamos uma foto na capa mostrando que um trecho da freeway (BR-290), entre Porto Alegre e Gravataí, ficará em meia pista durante quatro meses devido a obras de melhoria. Sabemos da importância desta estrada para a população por interligar a Capital a municípios da Região Metropolitana e por ser a principal via que conduz ao Litoral Norte e ao país.
Em maio, dediquei este espaço para falar do papel do jornalismo em apoiar projetos que se destinam a resolver problemas antigos de comunidades e são fundamentais para impulsionar o desenvolvimento social e econômico de uma região. Na ocasião, contamos por que era urgente duplicar a mesma BR-290, só que entre Porto Alegre e Uruguaiana. Um pleito antigo dos gaúchos e de quem está de passagem pelo RS.
Nesta edição, outra reportagem sobre estradas ilustra a capa. Desta vez, porém, para mostrar os 10 pontos de rodovias estaduais e federais mais perigosos. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) indicam que um conjunto de 120 quilômetros concentra pelo menos 88 mortes desde 2022.
De acordo com o repórter Marcelo Gonzatto, autor da matéria, a ideia da pauta surgiu logo após noticiarmos que o Estado vem registrando novamente aumento no número de mortes no trânsito desde 2021. Entre as explicações para essa elevação está a retomada das atividades depois do período mais agudo da pandemia.
– Muitas vezes, segundo a PRF e o Comando Rodoviário, o comportamento dos condutores é um fator fundamental para evitar os acidentes, por isso é importante que eles saibam onde o risco é redobrado. Também procuramos identificar o contexto dos acidentes, se envolvem mais colisões ou atropelamentos, por exemplo, e algumas intervenções em termos de infraestrutura capazes de reduzir a mortalidade em cada local, ouvindo policiais rodoviários e especialistas em trânsito – conta Gonzatto.
A reportagem está nas páginas 21 a 23 e também no site e no aplicativo de GZH.