Aprendemos no jornalismo que é importante ancorar uma reportagem em dados e fatos, pois somente dessa forma é possível sustentar aquilo que se quer comprovar. Porém, o jornalismo também nos ensina que, por trás da frieza dos números, existem pessoas impactadas pelas estatísticas, para o bem ou para o mal. Dar voz e rosto a uma reportagem nos aproxima do público que nos lê, ouve ou assiste. Três conteúdos publicados nesta edição são a prova disso.
Reportagem chamada na capa, do repórter Rafael Vigna, mostra que quase 20 anos depois da criação do , quase 60% dos “filhos gaúchos” do programa chegaram ao mercado formal de trabalho. Estudo do Instituto de Mobilidade Social (IMDS) indica que, no país, 44% de jovens e adultos remanescentes das famílias beneficiárias alcançaram a mobilidade social – quando os filhos conseguem superar a formação escolar e econômica dos pais. No RS, o percentual é ainda maior, de 58,1%. Mas quem são essas pessoas que fazem parte das estatísticas? É o que o repórter mostra nas páginas 10 e 11.
Já na página 19, a repórter Letícia Mendes apresenta uma história de superação e fé protagonizada por mãe e filho. Dez anos atrás, José Augusto Amorim, o Guto, então com 28 anos, foi caminhar e pegar sol na Redenção, em Porto Alegre, algo rotineiro na sua vida, quando foi atacado com uma faca por outro homem, deixando o advogado com sequelas graves. A repórter conta a batalha, com idas e vindas, de Irene Alves para salvar o filho.
Já no caderno DOC, o repórter Vinicius Coimbra relata a trajetória de quatro novos padres, os únicos ordenados pela Igreja Católica em 2023 no Rio Grande do Sul. Em meio a números do Vaticano que indicam uma queda mundial na quantidade de sacerdotes, Vinicius conta o que motivou os novos padres a buscarem essa formação religiosa.
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