O ex-presidente Marcelo Medeiros teve o seu carro vandalizado no Edifício Garagem do Beira-Rio. Conforme seu testemunho, o fato – inaceitável, sob qualquer ângulo de análise: trata-se de um crime que precisa ser investigado – aconteceu após o empate em 1 a 1 com o Flamengo, na quarta-feira (30).
Medeiros encontrou o veículo riscado e chutado. Ele foi ao clube ontem, quinta-feira (31), para tentar descobrir o que se passou em detalhes. Pelo relato que colheu de seguranças, conforme o ex-presidente, teria sido algo proposital, uma vez que o vandalismo foi direcionado ao seu veículo.
Medeiros, claro, está preocupado. Deixou a presidência há quatro anos, mas é presença frequente nos jogos como torcedor. Esteve, inclusive, em um treino do Inter recentemente, para dar um abraço em D'Alessandro e rever amigos. Ele teme pela sua presença e de familiares nas próximas partidas.
— Como fica minha segurança no próximo jogo? O prejuízo material é o de menos, mas e a segurança? — pergunta Medeiros, bastante chateado com o episódio.
O ex-dirigente conversou também funcionários da Estapar, empresa que gerencia o espaço do Edifício Garagem, no dia seguinte ao episódio. Pediu a eles um exame das câmeras de segurança, para tentar identificar os autores. Pela vaga que ocupou, imagina que seja possível até com alguma facilidade.
Além de riscos em toda a lataria, há uma parte afundada e uma letra "A" escrita com os riscos, perto do farol traseiro.
— O local onde eu deixei o carro não tem trânsito de pessoas — acrescentou. — É preocupante. Muito ruim. Não pode acontecer isso. Não lembro disso te ocorrido com outro ex-presidente. Tem a marca de um chute na lataria.
A tabela do Brasileirão prevê Criciúma, na terça (5), e Fluminense, na sexta (8), na sequência, e ambas as rodadas são no Beira-Rio.