O Flamengo foi campeão de novo, desta vez a Copa do Brasil. É a vitória do orçamento superior a R$ 1 bilhão, o maior do país. Pode gastar com reforços europeus e ainda comprar outro se o primeiro der errado. Até acertar.
Também pode trocar de técnico como quem desveste bermuda, sustentando quase uma folha paralela de rescisões. Até aparecer um que encaixe, como Filipe Luís.
Mesmo assim, festeja superávits cada vez maiores e está planejando estádio próprio. Ganhou os dois jogos das finais contra o Atlético-MG apesar dos desfalques: Pedro, Cebolinha, De La Cruz, Luiz Araújo e Arrascaeta, baleado, à espera de artroscopia.
Hoje, Inter e Grêmio até podem se aproximar de títulos importantes, mas de forma bissexta, se houver uma conjunção de fatores naquele determinado momento. Flamengo, Palmeiras, Galo, e Botafogo Textor: o que eles têm em comum? Mais dinheiro, muito mais, do que seus adversários — cada um a seu modo de gestão.
Grêmio e Inter precisam injetar dinheiro novo pesado em suas vidas. Do contrário, seguirão na condição de coadjuvantes. De luxo, talvez, mas ainda assim coadjuvantes.