Fala-se pouco de dois treinadores gaúchos prontos e que merecem entrar nas listas dos grandes clubes brasileiros para 2025. Um deles é André Jardine, 45 anos. O outro é Cléber Xavier, 60, ex-auxiliar de Tite.
Mesmo campeão olímpico com a Seleção Brasileira, o porto-alegrense Jardine viu o mercado se fechar. Em vez de ficar reclamando da vida e da invasão estrangeira na Série A, teve a coragem de desbravar.
Aceitou proposta do modesto San Luís, do México. Foi tão bem que o América, tipo de Flamengo de lá, o contratou para ser campeão nacional após cinco anos. Na final, 3 a 0 sobre o Tigres. Havia 80 mil no Estádio Azteca.
Cléber Xavier é tão ou mais corajoso. Ele encerrou uma parceria vitoriosa de quase 25 anos com Tite, na condição de seu auxiliar.
A maneira como dividia o trabalho com Tite o coloca noutro patamar para a nova fase na carreira. Não é um iniciante. Nunca foi um anônimo, inclusive para dar explicações em entrevistas na hora ruim. São muitos títulos, a começar pelo Grêmio, onde a parceria com Tite começou, em 2001.
Cléber pode até ser aposta, no sentido de que nunca foi técnico principal, mas com margem de erro menor. Se a ideia, caso Renato saia, for virar a chave e sair do técnico cascudo/escudo, ele e André Jardine são nomes interessantes. Já treinaram categorias de base do clube, inclusive.
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