Gabriel Carvalho, que em 17 de agosto completou 17 anos, está no Inter desde criança. Natural de Porto Alegre, chegou aos nove no Beira-Rio. Podem apostar que, logo ali adiante, ganhará muitos pais. Do ruim ninguém reivindica paternidade, mas do candidato a craque se disputa a primazia da descoberta, da formação, da lapidação e do lançamento no grupo principal.
Será um festival de narrativas: o olheiro, o primeiro técnico, o que descobriu sua posição, o que o adiantou de categoria. Em casos assim, todos querem tirar uma lasquinha, construindo narrativas a seu favor. É assim mesmo.
Com oito anos de Inter, muita gente contribuiu e foi importante no clube, cada uma a seu tempo e a seu modo. O que não se pode esquecer é do principal responsável: ele mesmo, Gabriel.
O talento desmedido se impõe, mas as narrativas de paternidade na base, construídas para caber nas teses, vão aparecer mais rápido do que se imagina.
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