Quem levantou a questão foi o Vagner Martins, durante nosso almoço aqui no bandejão de Zero Hora. Bernabei não é exatamente o lateral-esquerdo dos sonhos de técnico algum.
Ele se justifica só pelo inferno astral de Renê e suas entregadas recorrentes em jogos decisivos, ao trocar passes com os zagueiros. O torcedor colorado dificilmente esquecerá a Libertadores do ano passado e a Sul-Americana deste ano.
Só que a emergência levou Roger Machado a abrir mão da posse de bola em nome da transição rápida, com direito a alguns chutões no aperto. Um modo mais conservador e pragmático, até a tempestade passar.
Será que, tendo de ser lateral raiz, menos complexo, Renê não erraria menos e reconquistaria a posição? Minha resposta é: até dezembro, talvez. Para 2025, não.
O vínculo de Renê é até o fim do ano. Seu ciclo terminou. Aliás, o empréstimo de Bernabei junto ao Celtic, da Escócia, também expira em dezembro.
O Inter abrirá a próxima temporada à procura de um lateral-esquerdo no mercado. Um não, dois. Antes de Renê e Bernabei, havia....Moisés. A lateral esquerda não é uma posição na vida do Inter. É uma sina.
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