Foi enorme a repercussão, em Minas Gerais e no Brasil todo, da entrevista do lateral-direito Edilson, ex-Grêmio, ao Sem Filtro, programa de GZH também transmitido no YouTube.
O ex-jogador revelou bastidores ácidos do Cruzeiro que, em 2019, foi rebaixado à Série B. O clima entre jogadores e o técnico Rogério Ceni era péssimo. Começou com uma entrevista em que Ceni chama o grupo de velho.
No dia seguinte, obviamente chateados com a crítica pública, os “velhos” pedem reunião. Fred fala que sua experiência pode ajudar. Cita seus 19 gols até aquele momento. Ceni o interrompe — para lembrar que 15 foram no Campeonato Mineiro, desmerecendo um ídolo do clube.
Edilson, cuja carreira é reconhecida como boa também de vestiário, além dos títulos de campo, à certa altura já não conseguia nem olhar para ele.
Técnico que tira o corpo fora e põe a culpa neste ou naquele jogador está morto. Foi o caso. O vestiário não aceita. Rogério Ceni durou 46 dias no Cruzeiro.
Está no Bahia City. Perdeu o Baianão para o modesto Vitória e, após começar bem o Brasileirão, seu time vem caindo de rendimento. Está em crise.
A entrevista sem filtro de Edilson segue repercutindo no país, pelos tamanhos do Cruzeiro, de Edilson e de Rogério Ceni.