O repórter Filipe Duarte está às voltas com a apuração dos clubes interessados em Gustavo Nunes, 18 anos. O Brentford, do subúrbio de Londres, chegou a falar em dinheiro. Também o Al-Qadisiya, recém promovido à Série A da Arábia Saudita, sediado em Cobar, município de 200 mil habitantes.
O Eduardo Gabardo trouxe essas duas informações. Agora o Filipe acrescenta o Girona. É sondagem. Antonio Brum disse que os espanhóis já emitiram sinais anteriores. Gustavinho entrou no radar, eu diria. Se os espanhóis vierem firme, aí muda de figura – inclusive para o projeto de carreira dele. O Girona se classificou para a Liga dos Campeões. Somou 81 pontos na última La Liga, só quatro menos do que o vice Barcelona e cinco a mais do que o Atlético de Madrid.
As sondagens por Gustavinho evidenciam um ponto que está no centro do momento histórico da dupla Gre-Nal. O Grêmio tem revelado e aproveitado melhor nomes de qualidade oriundos ou trazidos para a base. Uns jogam mais vezes. Outros, menos. Mas eles jogam. Assim de cabeça: Arthur, Matheus Henrique, Luan, Cebolinha, Pepê, Tetê (nem chegou a estrear), Vanderson, Jaílson, Ruan, Nathan Fernandes, Gustavinho, Cuiabano, Ronald.
Dá para citar alguns que não “vingaram”: Elias, Léo Chú, Machado, Darlan, Bobsin, Tonhão. A fila anda. No Inter, a fila sumiu. A base, que antes jorrava, secou. Gabriel Carvalho é a exceção.
Na hora do aperto, quando tem de vender para aliviar a dívida, é a base que salva. Se tivesse de apontar uma só diferença para explicar a vantagem do Grêmio nesses anos, cravaria essa.