Se o Juventude fechar mesmo o seu ano perfeito, mantendo-se na Série A e com vaga na Sul-Americana após rentabilizar a Copa do Brasil, terá a uma oportunidade de ouro em 2025: aumentar seu número de sócios.
O Inter alcançou 100 mil lá em 2009. São R$ 9 milhões nessa rubrica. O Grêmio chegou a esta marca em maio passado, no embalo de Suárez. Ambos seguem endividados por que o custo do futebol explodiu.
O quadro social chegou a ser uma arma para competir com paulistas e cariocas, só que as SAFs e a febre dos estádios próprios pulverizaram essa receita, que já vinha mesmo perdendo impacto.
Mas imagine Grêmio e Inter sem a fidelidade de sua torcida. Sem nem esses R$ 9 milhões mensais garantidos. Pior, claro. Na realidade do Interior, um quadro social robusto mudaria o Juventude de prateleira. No momento, são só 8.530 sócios. Como não vender mando de campo? O presidente Fábio Pizzamiglio é bom, mas não é mágico.