Empatar no Alfredo Jaconi contra o Juventude, ainda mais em um ano no qual o time de Caxias do Sul é de Série A, não tem nada demais. O problema foi a maneira como o Inter empatou em 0 a 0, com Anthoni operando milagres aos pés de Gilberto, Mercado salvando em cima da linha.
Um Inter lento, errando passes, perdendo divididas e demorando um ano para achar o passe vertical entrelinhas. Só não perdeu pelos gols desperdiçados pelo Juventude. E por Anthoni, o melhor em campo. Ou seja, nada daquele Inter de 10 vitórias seguidas, que o Brasil aponta como adversário de Flamengo e Palmeiras.
Valencia perdeu gols de quinta série. Parecia mole, em outra frequência. A certa altura, era tão evidente o gol do Juventude que Coudet trocou Aránguiz e Bruno Henrique por Rômulo e Bruno Gomes para garantir a não-derrota.
Cansaço do jogo pegado contra o Nova Iguaçu? Desgaste da viagem a Brasília, enquanto o Juventude atuou em casa com o Paysandu? Talvez, mas aí o badalado banco não deu resposta. Alario e Wesley entraram mal.
O Inter segue favorito para fazer a final contra o Grêmio, praticamente classificado, até porque o Juventude não aproveitou o fator local. Mas mas não será com esse futebol, lento e apático, que os títulos voltarão.