De fato é esquisito. Mas os clubes aprovaram, e por unanimidade. Não têm do que reclamar, portanto. Sem zebra nas quartas de final em jogo único, o time de melhor campanha na fase de classificação cruzará na semifinal com o que ficou em terceiro. Este terceiro, ao que tudo indica, deve ser o Juventude. Já, por exemplo, a segunda melhor campanha da primeira fase, caso tenha sucesso nas quartas, escapa do Juventude na semi, a grande força do Interior.
Em resumo: tirando a boa vantagem do fator local, que é decidir em casa os confrontos, o “prêmio” por ser o “campeão” do turno é um adversário mais difícil na semifinal. Enquanto isso, o “vice” pega um mais fácil.
Hoje, sem surpresas, os duelos das semis seriam Grêmio x Juventude e Inter x Brasil-Pel — os papéis podem se inverter a cada rodada, vale dizer. Futebol é cheio de surpresas, mas é o que está previsto no regulamento do Gauchão. Vai dar pano para manga.
É mais negócio não chegar em primeiro? Quem sabe administrar um vice, pensando no caminho mais fácil até a final? Nada grave, mas se fosse mantido o sistema usado até o ano passado simplificaria tudo: 1° x 4° e 2° x 3° fariam direto a semifinal.
Enfim. Segue o jogo. Repito: todos os 12 clubes aprovaram. Ninguém pode reclamar.