Se o Grêmio um dia teve o seu “inacreditável”, na Batalha dos Aflitos, o Juventude ganhou agora o seu “incredibile”, uma versão em italiano.
Com um jogador a menos, saiu de um pênalti desmarcado pelo VAR, que colocaria o placar em 2 a 1 para o Ceará, para dois gols de contra-ataque no Estádio Presidente Vargas. De derrota anunciada para virada (3 a 1) com vitória do acesso à Série A conquistada em minutos. Épico. Incrível. Inacreditável. Incredibile.
Não há como não adjetivar. Jadson foi heróico. O time todo. Era mesmo preciso vencer, pois os resultados paralelos não ajudaram. O Juventude sobe como vice-campeão da Série B, mesmo tendo sido lanterna da competição até a chegada do técnico Thiago Carpini. Sob seu comando, o time desatou a vencer. Ele merece estátua. Termina a competição como melhor mandante.
O Ceará lutou muito, mesmo sem mais nada a fazer no campeonato. Será que tinha bicho extra? Talvez. É normal em situações assim. Vagner Mancini, técnico do Ceará, ajudou. Empilhou atacantes para se valer do jogador a mais. Morreu no contra-ataque. Mas a valentia e a raça do Juventude merecem aplausos de pé. Elas é que decidiram.
É assim que se luta por um objetivo: nunca desistindo mesmo quando tudo indica o contrário. Incredibile.