Eis que a máxima universal da bola eliminou o Inter de uma final de Libertadores na mão faltando 10 minutos. Quem não faz, amigos, leva. Aconteceu no Maracanã. E mais ainda nesta quarta-feira (4).
Enner Valencia, justamente ele, perdeu dois gols incríveis quando estava 1 a 0. Ali o sonho se desfez e a tragédia mandou aviso, e não nos 5 minutos de pane em que o Fluminense virou para 2 a 1. Não se pode dizer que houve injustiça, por que o fracasso doloroso do Inter nasceu no intervalo. E, no intervalo, quem age é o treinador.
Fernando Diniz arriscou tudo. Tirou volante (Aleksander) e zagueiro (Felipe Melo) em nome de meia (Martineli) e atacante (Kennedy). Terminou o jogo sem Guga e com Yony na lateral direita. André na lateral esquerda. Volante? Nenhum.
Coudet não conseguiu responder. Trocou seis por média dúzia, com Bruno Henrique e Pena. Piorou. O Inter avassalador do primeiro tempo, marcando alto, capaz de abrir o placar cedo, foi dando espaços, chutões e apostando apenas na bola lançada para um Valencia com cãibras.
Será que o Inter cansou, como tantas vezes na temporada? Dava para ter segurado. Foi a noite em que Enner não fez gol. E daí? Tirando bola aérea, quem? Golpe duro, mas agora o Inter vai para o Gre-Nal abalado, lutando contra o rebaixamento.