A boa frase é do Marcelo Barreto, no Redação Sportv: “Eduardo Coudet parece ter entendido e topado entrar nessa brincadeira”. Aqui, o “brincadeira” é no sentido da dança das cadeiras dos técnicos, algo muito mais comum no Brasil do que noutros países. Quando acerta com o Inter para 2020, Chacho antes exige fechar o ciclo de 2019 no Racing. O Inter o esperou por alguns meses, lembram?
Nessa volta ao Brasil pelo Galo, já topa trabalhar com quem tinha se desentendido no Inter, o ótimo Rodrigo Caetano. Agora, sai do Atlético-MG e, quando todos esperavam que esperasse janeiro para aceitar emprego, recebe o Inter no meio do caminho, sem tempo para esculpir conceito, escolher peças e treinar.
É um outro Coudet, abrasileirado. Mas como será no campo, sem a pré-temporada que sempre teve na montagem do seu 4-1-3-2? E a intensidade? D’Alessandro era reserva com ele, por já não suportar fisicamente a correria pelo desarme seguida de ataque obsessivo.
O Inter que Alessandro Barcellos reforçou para Coudet não é exatamente jovem. Qual será o nível de pragmatismo, se é que haverá, já contra Bragantino, domingo? Um Coudet mais fechadinho, pragmaticamente? A ver.