Foi bem mais sofrido do que se imaginava, com o atípico do ciclone, nas cobranças alternadas após empate em 1 a 1 no tempo normal e um herói meio patinho feio chamado Gabriel Grando. Não são poucos os que exigem Adriel, mas a classificação está na conta dele, que defendeu duas vezes. Noite de cisne.
Fica o asterisco para a semifinal: não pode mais perder tantos gols. O Bahia foi valente e fez um belo jogo, sem apenas se retrancar, mas agrediu na segunda etapa apenas no contra-ataque, ainda assim após Renato mexer no time e se abrir, apostando tudo na vitória no tempo normal, chegando a jogar com Suárez e Vina.
Um dos pecados para o Grêmio sofrer tanto foi permitir que os volantes Acevedo e Resende jogassem muito livres. Eles conectaram os extremas Ademir e Kayky o tempo todo. Cristaldo colaborou pouco na hora de marcar, já que não dá para cobrar esta parte de Suárez.
A entrada de Ferreira no lugar de Kannemann, desmanchando os três zagueiros, começou a mudar o jogo para o Grêmio. Ele fura a drible a linha de cinco e dá o passe para Villasanti empatar, após aquele golaço de Everaldo, na sequência ao pênalti perdido por Cristaldo.