A imagem da vitória do Inter sobre o Metropolitanos por 2 a 1 é a de Mano Menezes sentado no banco, sozinho, antes da cobrança de Alan Patrick abrir um placar de pênalti. Tenso, apertando as mãos, quase rezando. Era essencial voltar a vencer após cinco derrotas seguidas, e o Inter o fez com dor.
Eis a primeira boa notícia colorada em maio. Líder do Grupo B, faltando duas rodadas. Se repetir a dose contra o Bahia, retomando fôlego no Brasileirão, domingo (28), sai da UTI. Mano fez o que tinha de fazer na escalação inicial. Mesmo com toda a defesa reserva, escalou um time ofensivo ao máximo, com três atacantes (PH, Luiz Adriano e Wanderson).
O Metropolitanos não existe, mas o inimigo do Inter, só podia ser ele mesmo. E foi. Tudo parecia resolvido no primeiro tempo. Noite tranquila, enfim? Não para quem morre no segundo tempo. Tomou gol espírita. Deu espaço. Recuou vergonhosamente. John salvou milagrosamente. Houve sofrimento. Três zagueiros e 3-6-1 no final.
Nico Hernandez virou herói por uma agressão que impediu o gol de empate, fazendo falta salvadora, acredite se quiser. Filme de terror repetido. A tormenta amainou, mas como vencer o Bahia City cansando desse jeito, cara pálida?