Foi dura, sofrida e tensa a reestreia do Grêmio na Série A do Brasileirão, mas veio a vitória emblemática por 1 a 0 sobre o Santos, depois de tanto tempo longe do seu lugar, que é a elite brasileira. Mas não foi acaso. Verdade que o segundo tempo foi quase todo de resistência, obrigando Adriel a brilhar e ratificar o acerto de Renato ao dar-lhe a titularidade.
Quando precisa, ele está ali, firme. Mas só houve tensão porque Suárez de novo perdeu pênalti, seu terceiro na temporada. Se o Grêmio abre 2 a 0, o Santos teria de se abrir imediatamente, com o lado de emocional todo contra.
Renascido das cinzas, claro que o Santos, descansado por ter jogado dois dias antes (terça-feira) do que o Grêmio (quinta-feira), foi para cima. Aí o banco conseguiu dar suporte, até mesmo com Galdino no lugar de Vina. Tecnicamente ele errou tudo, mas brigou.
Era o que o time precisava. Natan entrou bem. Será muito útil como alternativa a Cristaldo. O fato é que a vitória veio no conceito de Renato.
Sem Carballo, Renato puxou Bitello e entrou com Zinho. Para frente, em casa, mostrando que não quer só figurar, mas brigar por vaga na Libertadores.
O Grêmio disse ao país: presente.