O resultado em si caiu do céu. O Inter foi melhor, ok, mas o resultado veio melhor do que a atuação. Houve mérito pela pressão do final, a partir da entrada de Pedro Henrique e Edenilson. E de Alan Patrick. Mesmo sem condição física, é um sopro de lucidez.
A saída de Johnny melhorou a qualidade no meio. Então as trocas de Mano Menezes ganharam a partida. Mas o fato é: quem tem Rafael Vaz e Bressan na zaga sempre pode presentear o inimigo. Por que não pressioná-los desde o início?
No último lance, Vaz mete a mão na bola. Gol aos 52 do segundo tempo. Cobrança corajosa de PH, que não deu chance para Edenilson nem chegar perto da bola. Mas não dá para se enganar.
Na maior parte do tempo, o Inter foi lento, sem capacidade de acelerar contra uma defesa postada. Bem parecido ao que se viu diante do Melgar e nada a ver com o Flu. Maurício segue sendo um eletrocardiograma. Um jogo bom, outro ruim.
Alan Patrick deu inteligência. E PH trouxe algo que faltou contra o Melgar: fome de devorar um time ruim, cheio de refugos da dupla Gre-Nal.
Rodada ótima para o Inter, firme no G-6.