Ele saiu por insuficiência técnica. Foi para o Bahia, de onde seguiu até o rebaixado Altay, da Turquia. Em Salvador, camisa 10. Na Europa, camisa 5. Aos 27 anos, vamos combinar que não é uma trajetória de lotar aeroporto e encher estádio.
Thaciano regressa dos empréstimos e pode ser útil no contexto de Segunda Divisão. A régua da qualidade cai bastante. No Grêmio, para abrir o meio-campo, está atrás de Lucas Leiva, Lucas Silva, Thiago Santos e Villasanti. A ideia é que atue no setor de armação, como meia-central ou partindo das pontas para dentro.
No seu melhor momento no Grêmio, se é que houve esse melhor momento, cogitávamos Thaciano como dublê de Ramiro, pela direita. Em tese, vai disputar posição com Bitello. O certo é que esse debate - onde joga Thaciano - o acompanha durante a carreira. Ele nunca se fixou em lugar algum. Mas, insisto: na Série B, Thaciano será útil.
OPÇÃO NOVA
Perguntam-me se Guilherme vem para ser titular. Respondo que depende. Primeiro, por que ele vem dos Emirados Árabes. O nível de competição é duvidoso lá. Se o sheikh decide que não vai ter rodada, fica-se um tempão sem rodada. A pressão é zero.
Ele prefere o lado esquerdo do ataque, mas seria algo entre crime e burrice sacrificar Ferreira. Resta o lado direito, para onde foi Biel, indicação expressa de Roger Machado por ser disciplinado taticamente e flutuar por dentro com mais naturalidade do que Guilherme, este um ponteiro.
Sei que internamente se pensa neste Guilherme maduro como titular, mas não vejo onde ele possa entrar imediatamente no time do Grêmio. Como todo o técnico pensa no jogo, com planos A e B, e isso ficou ainda mais forte a partir das cinco substituições e numa temporada inchada pela Copa do Mundo, imagino que Roger não esteja preocupado. É uma nova opção.