Com dois zagueiros e Campaz no meio, o Grêmio melhorou. Longe do que se espera, mas criou mais. O 4-2-3-1 deu mais posse de bola com qualidade. O adversário era fraco como visitante. Foi sua sexta derrota longe do Paraná, mas já vi o time de Roger Machado sofrer mais na construção.
O gol de Biel, logo no começo, ajudou a desenhar um cenário positivo. Mesmo assim, houve riscos. O Londrina esteve muito perto de empatar, especialmente no jogo aéreo. Chegou a marcar dois gols em falhas medonhas do goleiro Chapecó, mas o VAR salvou em ambas.
Parece-me que Roger vai preparando o time para receber Lucas Leiva ao lado de Villasanti. Só não sei quem sai: se Bitello ou Janderson, para manter Campaz. A rodada não ajudou tanto assim, pois o Bahia venceu fora, em Brusque. O Grêmio se mantém agarrado na quarta vaga do G-4.
GOLEIRO - Não sei o que está acontecendo com Grando/Chapecó. Todo jogo é um pânico por bobagems. Toma decisões erradas, seja conduzindo bola com os pés na pequena área ou saindo mal, de forma atabalhoada.
No primeiro gol anulado, deu muita sorte. Soltou uma bola fácil e, não fosse um toque na mão acidental do jogador do Londrina antes de a bola escorrer para a rede, a casa cairia. Depois, ele entrega o escanteio no qual sai errado na cobrança. Novo golpe de sorte: a bola sobra para o atacante em impedimento.
É muito erro bisonho em um jogo só. Como Brenno nunca tomou conta do lugar, começo a me preocupar com a camisa 1. Não para este ano, mas o que vem, na Série A. Adriel não seria absurdo. Se Grando repetir a atuação desta terça-feira (28), o Grêmio perde em Salvador, no próximo domingo (3).