Sim, foi mais na transpiração do que na inspiração, mas a vitória veio após cinco jogos e 38 dias. Houve algumas falhas que, contra times do G-4, certamente terminariam em tragédia. Como a cavadinha de Grando ou o baixinho Ronaldo livre mesmo com três zagueiros próximos, pouco antes da abertura do placar.
Mas é fato: o Grêmio mereceu amplamente a vitória por 2 a 0. Finalizou mais, teve pelo menos seis chances claras e não viu o Novorizontino ameaçar nenhuma vez. Será preciso evoluir na mecânica com os três zagueiros. Janderson e Biel driblam pouco. Precisam arriscar mais.
Thiago Santos torna a saída lenta e burocrática. Antes dos gols, foi vaiado. Depois, melhorou. Agora, a postura pôde-se chamar de ótima. O Grêmio, conforme cobrávamos no Sala de Redação, marcou alto. Pressionou a saída de bola. Roubou a bola no campo do Novorizontino. Impediu o contra-ataque mesmo quando perdia a posse.
Sobrou suor e atitude. Se não der na técnica, que se compense na garra. Na hora ruim, tem de ser assim. O Grêmio não se descolou do G-4, e isso é importante.