A vitória foi maravilhosa, até pela situação dramática que se colocaria diante do Grêmio em caso de empate ou derrota. Mas a partida foi de doer, própria de duas equipes que só lutam contra o rebaixamento. O Grêmio fez 1 a 0 no Cuiabá e se fechou feito caramujo, matando seus torcedores do coração.
Felipão optou pelos cascudos. Rafinha saiu do polêmico pagode de aniversário de Paulo Miranda para a lateral esquerda, mesmo com dois da posição no elenco: Cortez e Diogo Barbosa. Maicon, mesmo visivelmente sem condições atléticas, virou meia. Saiu lesionado por não suportar mais o jogo de competição.
Só que meio Maicon, por 30 minutos, é melhor do que muitos 100% o dia todo. Sabe muito. Ele achou Alisson, que talvez errasse o chute, mas antes sofreu pênalti. O VAR viu. Borja converteu. Fora isso, uma sucessão de erros de passe e lentidão lá e cá, em parte provocada pelo calor.
Felipão chamou Lucas Silva para substituir Maicon. Virou retranca com ele, Thiago Santos e um Villasanti discreto. Três volantes, a velha fórmula para fechar a casinha. A lesão de Lucas Silva o ajudou a corrigir o exagero. Jean Pyerre entrou no intervalo. Mas a preocupação coletiva passou a ser segurar a goleada de 1 a 0. Pontos essenciais, mas uma bola a indicar muito sofrimento para a torcida até os 45 na tabela que salvam da Segundona.