Nova derrota, lanterna isolada no Brasileirão e técnico demitido. O cenário do Grêmio após a derrota por 1 a 0 para um Atletico-GO desfalcado não é dos melhores. O título virou imagem. Vaga na Libertadores, trabalho de Hércules. Agora, quem diria, com dois pontos em sete jogos, o horizonte imediato é somar 35 pontos e escapar do rebaixamento.
Parece mentira, mas são os fatos. E não é só treinar o problema. Fosse isso, Renato não teria sido demitido. Há uma geração que envelheceu — Geromel, Kannemann, Cortez, Maicon, mais Diego Souza e Rafinha. O rendimento baixou muito. No jogo, o Grêmio só foi melhor do que vinha sendo em vontade. Tentou ameaçar no volume, na força. Mas as chances mais caras vieram do Atlético-GO, tanto que Brenno trabalhou mais.
Tiago Nunes acertou em tentar criar com Jean Pyerre, mas chamar Alisson sem ritmo para resolver após levar o gol foi para de cal. Vanderson entrou faltando quatro minutos, um absurdo só explicável por um técnico desesperado. Douglas Costa, cansado, terminou o jogo de meia, após jogar de ponteiro direito e o esquerdo. A maior crise da Era Romildo Bolzan.