A vitória não veio sobre o Santos, mantendo o Grêmio no Z-4. Parecia que ia dar, após um bom primeiro tempo, ainda que na volta do intervalo o jogo tenha caído de rendimento. Não fosse o golaço de Marinho a 34 minutos da segunda da etapa (a curva da bola enganou Chapecó: se fosse PV, estaria crucificado), a vitória viria.
O erro do Grêmio foi sentar na vantagem. Reduziu muito a marcha na volta do intervalo, apostando demais no contra-ataque e nas mancadas do Santos na saída de bola, já que Diego Souza e Matheus fizeram os gols assim.
Tanto que, depois do empate, já com Douglas Costa no lugar de Léo Pereira, o Grêmio criou três chances claríssimas de gol. Não venceu, mas foi bem melhor do que vinha sendo.
Esta melhora tem um nome: Victor Bobsin, autor do passe para Diego abrir o placar. Quanto tempo o Grêmio perdeu escalando Lucas Silva, puxa vida.
Tem muita qualidade e força de marcação. Merece mais oportunidades. Joga fácil, de primeira e se mexe o tempo todo, dando dinâmica. Durante a ausência de Matheus, na Olimpíada, tem de ser ele.
O Grêmio melhorou em relação a si mesmo. Vai engrenar. Pecou duas vezes, por assim dizer. Primeiro, por se acomodar na vantagem de 2 a 1. Segundo, por perder tanto tempo com Lucas Silva, sem dar ritmo e jogo a Victor Bobsin. Ele teria jogado ainda mais não ficasse tanto tempo descartado.