Pelo que Thiago Galhardo não vinha rendendo com Abel Braga, mesmo ainda artilheiro do campeonato, não chega a ser uma perda dramática para o Inter. Entra em seu lugar o goleador desde a chegada do técnico, Yuri Alberto, atacante até de mais repertório.
O duro será na hora de repor. Abel Hernández é mais pesado e com menor resolução técnica, digamos. Sem contar que não seria absurdo Thiago Galhardo e Yuri Alberto juntos.
Mas perder Rodrigo Moledo por seis meses, o quarto titular com ligamento cruzado rompido na temporada, é tragédia.
Se ele saiu do jogo com o Ceará com dores, não dava para prever o risco de lesão diante do Goiás e preservá-lo, sem levá-lo a campo? Quem sabe fazer um exame de imagem antes, diante das dores lá em Fortaleza? E se, lá, a lesão ainda não fosse tão grave?
Enfim: não sou médico, e os departamentos de Grêmio e Inter agora falam pouco sobre detalhes de lesões. Só comunicados oficiais vagos, sem contraditório sobre o andamento das recuperações, inclusive. Sobram muitas dúvidas acerca do que aconteceu ou está acontecendo. No caso do Inter, foi assim com Rodrigo Dourado, até ele voltar.
Rodrigo Moledo estava soberbo na defesa. Parece que o Inter está proibido de ser feliz. Quando tudo parece se encaixar, sempre vem uma lesão grave. O Inter de Abel é um time que se defende, basicamente. Assim, Moledo era uma figura central. Imagino que Lucas Ribeiro deva ser o substituto, antes de Zé Gabriel.