A rescisão de contrato do meia Thiago Neves, 35 anos, anunciada por Pedro Ernesto durante o Sala de Redação, através de mensagem enviada a ele por Romildo Bolzan, é ótima notícia para a torcida do Grêmio.
Não porque o jogador estava mal. É errado demonizar uma única pessoa. Cronista algum fica contente em fazer críticas mais fortes sobre o trabalho de um profissional do futebol. Mas é obrigação nossa pontuar o que pode prejudicar o bem maior de uma equipe: a parte coletiva.
A ação de Romildo Bolzan é excelente não apenas por isso ou por interromper um contrato que, pelo andar da carruagem de Thiago Neves, seria extremamente lesivo ao clube. Mesmo sem dar resposta técnica, ele receberia aumento ao ponto de ganhar mais do que Pepê, de salário reajustado, por exemplo, em razão de cláusulas que garantiam bônus só por ser relacionado para jogos.
A rescisão em meio ao Sala indica um presidente vigilante. Romildo Bolzan é democrático e sabe delegar funções, confiando nas pessoas, como tem de ser — mas isso não significa carta branca para nada.
É como deve proceder um gestor muito acima da média, como é o caso de um homem que ganha títulos e mantém o clube superavitário há anos. O torcedor do Grêmio pode ficar tranquilo. Romildo Bolzan, o seu presidente, está sempre atento.