Dos 487 testes já aplicados pelo Grêmio, três deram positivo e foram retirados do convívio social. Os dois jogadores anunciados nesta segunda-feira (13) e mais Diego Souza, lá atrás. É a contribuição do futebol na luta contra o vírus, ajudando na desaceleração da covid-19. Sem o futebol, estes jogadores estariam todos por aí, a contaminar pessoas. Se eles infectassem quem é do grupo de risco, por exemplo, imagine o drama, especialmente nesse momento em que a rede de saúde está com cada vez menos vagas de UTI.
Confesso que estou surpreso. Imaginei que, a esta altura, tanto Grêmio quanto Inter teriam mais casos confirmados. No Inter, são quatro. Retornam aos treinos esta semana. A segurança nos CTs é alta, estilo Nasa, mas e a vida do jogador fora da bolha sanitária?
Este é o ponto. Estão se cuidando adequadamente?
A boa notícia é que os jogadores do Grêmio estão assintomáticos e passam bem. A ruim, para o técnico Renato Portaluppi, já que eles estão fora do Gre-Nal de reinício do Gauchão. Se forem titulares, prejuízo técnico maior. Se forem reservas, menor, obviamente. Não vejo problema em revelar nomes, como vários clubes estão fazendo. A covid-19 já entrou na nossa rotina.
Desde que os casos são reportados, contam-se 14 dias de isolamento absoluto até que possam voltar ao convívio social sem risco para seus companheiros. Se o clássico será dia 22 ou 23 de julho, não dará tempo de estarem aptos.