O Inter vai radicalizar o aproveitamento das categorias de base. Não apenas de Peglow, camisa 10 campeão mundial sub-17 com a seleção brasileira.
Outros, como o meia Bruno Praxedes, que completa 18 em fevereiro, estão no caldeirão de análises. O plano é ter um time inteiro de pratas da casa, mas sem contar com nomes como Rodrigo Dourado e Rafael Sobis.
Estes são crias do Beira-Rio, mas estão no mercado há bastante tempo. Não entram na conta.
A ordem é entrar 2019 com gurizada mesmo, somando os que já estão no grupo, como Heitor, Johnny (volante/meia), Zé Gabriel (volante), Eric (lateral-esquerdo), Roberto (zagueiro), Nonato (volante/meia), os goleiros Daniel e Keiler, Zé Aldo (atacante) e Neto (atacante).
Trata-se de uma diretriz – correta diretriz, aliás – do presidente Marcelo Medeiros. Chega de repetir erros do passado. Para que ir ao mercado e achar Natanael, se há Eric, por exemplo? O supertime dos anos 1970 foi quase todo feito em casa.
As duas Libertadores têm crias da base como protagonistas. As Recopas Sul-Americanas, idem, com Alexandre Pato e Leandro Damião carregando o time nas costas empilhando gols.
O Inter estará certíssimo ao tentar retornar às origens, olhando a base com carinho, sob o comando do argentino Eduardo Coudet.