Depois do goleiro Marcelo Lomba, que pode ter feito o milagre do título ao defender uma bomba de Rony no fim do jogo em Curitiba, mantendo a derrota em 1 a 0 e impedindo a vantagem em saldo do Athletico-PR no Beira-Rio, o destaque do Inter foi a torcida.
A reação dos cerca de 2 mil colorados na Baixada, cantando apesar da derrota, impactou os rubro-negros. E, suspeito, até os jogadores do ótimo técnico Tiago Nunes, que nos minutos finais não sabia se buscavam o segundo gol ou amorcegavam o jogo para segurar a vantagem mínima.
Os rubro-negros do Paraná saíram do estádio fazendo até menos barulho, mesmo em maioria, talvez assustados com o que os espera. Essa loucura toda da torcida por ingressos para a final de quarta-feira, com revolta de quem não aceita ficar de fora de jeito nenhum, é impressionante.
Dá bem a dimensão do que essa Copa do Brasil representa para o momento histórico vivido pelo Inter, em sua reconstrução complexa pós-hecatombe institucional que foi a queda para a Série B. Os jogadores terão de responder à altura, em alma e coração. No mínimo.