Galhardo se escalou na lateral direita para enfrentar o Flamengo, na próxima quarta-feira (2), na Arena, pela semifinal da Libertadores, mesmo sem jogar no fim de semana. Os quase 41 anos de Léo Moura, somados ao tempo de parada por lesão, ficaram evidentes na derrota por 2 a 1 diante do Fluminense, gols de Nenê, Caio (Flu) e Patrick (Grêmio), domingo (29), no Maracanã.
Compreensível, vamos combinar. Seria injusto exigir naturalidade. Léo Moura não é o Highlander. Segue para além dos 40 por um motivo: com a bola no pé, ele sobra. O problema é na hora de correr e marcar a gurizada. Não passou no teste antes do Flamengo.
Yony González, que deu passe para os dois gols do Fluminense, o atropelou. A equipe do interino Marcão só atacou às suas costas. É um risco, eu sei, mas Galhardo é a melhor entre as piores opções para substituir o eficiente Leonardo Gomes contra a constelação de Jorge Jesus.
Como o capitão Maicon voltará, salvo se não se ainda sentir resquícios da lesão, o time está escalado, a meu juízo: Paulo Victor; Galhardo, David Braz, Kannemann e Cortez; Maicon e Matheus Henrique; Alisson, Luan e Everton; Tardelli.
PATRICK – Renato deve ter se arrependido de não ter colocado Patrick já no intervalo, e não logo depois de o Fluminense fazer 2 a 0 no Maracanã. Tanto que, quando o lateral-esquerdo Caio fez 2 a 0, logo a 5 minutos, o técnico gremista chamou de imediato o goleador dos aspirantes.
Só não entendi porque no lugar de Darlan, principal acertador de passes do jogo até então. Melhor seria tirar Rômulo, recuando Thaciano para onde ele rende mais, com o campo de frente. O Grêmio só melhorou mesmo, merecendo melhor sorte no segundo tempo, quando o estreante Ferreira entrou no ataque pela esquerda do 4-2-3-1, passando Pepê para a direita.