Renato Portaluppi não cogita improvisar o zagueiro Paulo Miranda na lateral direita do Grêmio, já que perdeu Leonardo Gomes para o restante da temporada, em razão de lesão e cirurgia no joelho. Volto ao assunto, que já abordei, em razão desta novidade: a confirmação do treinador gremista.
Se, como zagueiro, Paulo Miranda já é lento no mano a mano, imagine contra Bruno Henrique, do Flamengo, na semifinal da Libertadores?
Era a pergunta que fiz lá atras, quando surgiu a ideia, já manifestando minha opinião a respeito. Melhor não. Trata-se de mais um acerto do técnico do Grêmio. Há outros dois laterais de ofício no grupo.
Como encará-los, nas rotinas diárias, se quando a chance aparece a opção é pela improvisação? Na emergência, tudo bem. Paulo Miranda já fez a função, mesmo que nos primórdios, no São Paulo, mas estaria furando a fila.
Entre Galhardo e Leonardo Moura, o segundo é mestre. Dá aula. Joga muito. Mas, à beira dos 41 anos, é difícil imaginá-lo na correria de Libertadores. Mesmo na Arena, onde, em tese, a posse de bola será a grande arma do Grêmio para não ser atacado pelo Flamengo.
