O Corinthians melhorou muito após a pausa da Copa América. Já tem mais transição e passe. Saiu daquele balonismo FC de antes e segue forte na defesa, uma marca de seu técnico, Fábio Carille. O Inter até poderia ter vencido, se Guerrero e Sarrafiore não se atrapalhassem naquele lance ao final da partida.
Ali era gol certo. Foi um jogo lento, talvez pelo horário, de sol o tempo todo, atípico na rotina dos jogadores. Mas, parte desse jogo mais lento, por parte do Inter, tem a ver com Edenilson. Suas ultrapassagens constantes, sem prejuízo defensivo (ele vai e volta do início ao fim) arrastam o time à frente. Aceleram o ritmo.
Nonato tem grande futuro, até entendo que cedo ou tarde tomará o lugar de Patrick, mas o meio-campo perde intensidade sem Edenilson. Contra o Flamengo, na Libertadores, sem ele, Odair Hellmann ganha uma dor de cabeça medonha.
