
Pelo segundo tempo, o Grêmio poderia ter vencido, mas no primeiro só deu Palmeiras. O 1 a 1 refletiu bem o jogo na Arena. Há duas leituras, ambas verdadeiras. A primeira é a consequência na tabela. O time gaúcho fica mais perto da zona de rebaixamento do que do G-6 — que dirá do G-4. Só três posições o separam do Z-4.
Situação delicada, em caso de eliminação nas Copas. A outra, ensolarada, é a comparação com o Palmeiras. O Grêmio foi quase todo reserva, à exceção de Cortez e Everton (este só no fim). O Palmeiras veio de misto quentíssimo, com Weverton, Gustavo Gómez, Dudu, Borja, Raphael Veiga.
Depois entraram Marcos Rocha e Bruno Henrique. Mesmo assim, o jogo foi parelho. O Grêmio B teve mais 67% de posse de bola. É questão de estilo: o Palmeiras vive de contra-ataques, e assim controlou facilmente a primeira etapa, com Dudu e Hyoran enlouquecendo Cortez e Léo Moura. No intervalo, Renato compactou o time, antes espaçado.
Passou a recuperar a bola lá na frente. Dudu sumiu. A entrada de Patrick no lugar de Darlan, recuando Thaciano, foi decisiva. O Grêmio acampou na intermediária do Palmeiras. Não criou tantas chances, mas foi muito melhor. Boa notícia: com titulares, o Grêmio é favorito na terça-feira.