O Fluminense apresentou Nenê, 37 anos. Sem custo, só pelo salário. A chance de vender Pedro, 22, por uma ninharia é enorme. Fala-se em 12 milhões de euros russos, do CSKA. O mercado sabe da situação dramática das Laranjeiras.
Para se ter ideia, o Flu se valeu da boa relação com o Watford, iniciada com Richarlison, para antecipar o bônus da venda de João Pedro, 17. Arrumou 1 milhão de euros (R$ 4,2 milhões) na confiança, para pagar um mês de salários atrasados. O total da venda, somando dinheiro vista e os bônus possíveis, vai a 10 milhões de euros (R$ 42 milhões).
Para se ter ideia de como é importante equacionar a vida financeira de um clube para ganhar títulos e valorizar adequadamente seus jogadores, é só comparar com Arthur. O Grêmio o vendeu por 30 milhões de euros. Que serão 40 milhões com os bônus por desempenho no Barcelona, e o volante está alcançando todos eles, o que remete para atingimento pleno das metas projetadas em contrato.
Com dois anos seguidos de superávit, o Grêmio não está com a corda no pescoço. Negociou o jovem atacante Tetê para o Shakthar Donetsk, da Ucrânia, não faz muito, por 20 milhões de euros. Pode, portanto, só abrir conversa por Everton a partir do patamar Arthur, que nem atacante é: 40 milhões, sem contar as bônus. Se ninguém aparecer, segue o baile.
A linguagem do mercado é mesmo cruel para quem não se prepara.