Assine GauchaZH e pague apenas R$ 1,90 nos três primeiros meses. Confira aqui.
Rivalizar com uma proposta salarial que equivale a R$ 36 milhões em quatro anos para o jogador, algo em torno de R$ 750 mil mensais, de fato não é fácil. É o que o Al Hilal estaria oferecendo a Edenilson, sem contar os valores a serem pagos ao Inter por 100% dos direitos econômicos.
O volante tem 30 anos. Na Arábia Saudita, ele estaria protegido sob contrato até os 34 anos. Caso se lesione, o salário pingará na conta. O que o Inter pode fazer, então, para ao menos tentar não perder uma peça tão essencial ao funcionamento de sua mecânica de jogo, justamente quando começam os momentos decisivos da temporada?
Antes de mais nada, o Inter tem de decidir que não fará caixa com Edenilson, e sim com outras peças de mais fácil reposição. Nonato é um bom substituto, mas e quando ele não estiver em condições, em ano de calendário cheio? Perder o meio-campista mais importante para o time é péssimo, portanto, quase o fim da chance de ser campeão.
Um caminho para o Inter seria oferecer-lhe um merecido aumento, colocando-o no mais alto patamar salarial do clube. Além disso, prorrogação do vínculo por outros dois anos. Restam-lhe dois no Inter. Pelo que vem jogando, e um perfil físico a indicar longevidade, pode não ser a última chance fora do Brasil.
Nada impede que, daqui a seis meses, surja algo até melhor — para ele e para o Inter. E, com sorte, de um mercado menos opressivo para mulheres. Jogar na Arábia Saudita dá muito dinheiro, mas não é um mar de rosas para a família. Tudo isso, claro, se não vier a tal "proposta irrecusável" (literalmente) das Arábias.
Aí, adeus.