Rodrigo Rossato, fisioterapeuta que trabalhou no Grêmio e no Inter, esclarece acerca da artroscopia, amparado pela experiência de quem ajudou muitos jogadores a recuperar movimentos no pós-operatório.
Não se trata de intervenção usada apenas para menisco.
Há certas lesões de cartilagem que podem exigir até seis meses de molho. Guiñazu, em 2008, teve regresso relâmpago pelo tipo de problema e cirurgia adotada.
Fez uma meniscectomia parcial, que retira só a mínima parte rompida do menisco. Em sete dias, estava jogando. Nem sempre é assim.
Com a palavra, os médicos do Grêmio, para esclarecer em detalhes o que houve com o joelho de Michel, ao ponto de levá-lo para o Hospital Moinhos de Vento. Há questões de sigilo do paciente, claro.
Mas o volante é também uma figura pública, e a torcida espera mais informação. Penso que dá para os médicos ampliarem as informações sem exageros que, eventualmente, o próprio jogador não queira expor.
Seria uma boa maneira de cortar pela raiz o festival de datas para o seu retorno. O hiato de dados oficiais termina alimentando informações desencontradas acerca da recuperação, podendo até pesar sobre o próprio jogador.