Cresceram sensivelmente as chances de Iago ser vendido para o Wolfsburg, da Alemanha. As conversas evoluíram. O Inter tem credibilidade. William, vendido em 2017 ao clube da Baixa Saxônia, fechou a atual temporada como titular absoluto. Seu comportamento, relevante para os rigores germânicos, é elogiado. O canhoto Iago cumpriria o mesmo roteiro.
O Inter pediu lá em cima por Iago, para começo de conversa: 10 milhões de euros. Isso antes do Torneio de Toulon, na França. Se o Brasil vencer o Japão e erguer a taça na final (nesta quarta-feira, vitória por 2 a 0 sobre a Irlanda, na semifinal), a possibilidade de sair negócio por este valor, ou algo nem tão longe assim disso, aumenta.
É a grife da camiseta verde-amarela. O lateral-esquerdo vem sendo titular da seleção olímpica que disputará os Jogos de Tóquio-2020.
O Inter detém 60% dos direitos econômicos. Alcançaria R$ 26 milhões, portanto. Parte da bolada, a maior, aliviaria as finanças. Daria fluxo de caixa, vitaminando o custeio do ano. Outra, menor, ajudaria a financiar uma providência imediata já definida: contratar um lateral. Que tanto pode ser direito quanto esquerdo.
A polivalência de Zeca é uma arma para o Inter pós-Iago ir ao mercado. A janela de transferências, para as ligas top de linha da Europa, abre em 1º de julho. E fecha no dia 31 de agosto.