O primeiro gol do Inter contra o Flamengo teve passe açucarado de D'Alessandro e cabeceio goleador de Paolo Guerrero. O Flamengo empatou em uma lambança geral, e não na organização. Ficou até difícil de ver o autor do gol. Arrascaeta cruzou. Marcelo Lomba e Everton Ribeiro se chocaram, e a bola entrou.
Ousado, o técnico Odair Hellmann trocou Patrick (extenuado após uma boa atuação) por Guilherme Parede, no corredor esquerdo de um Inter redesenhado no 4-2-3-1 para centralizar D'Alessandro. Depois, também na segunda etapa, após o empate do Flamengo, o treinador colorado tirou o próprio D'Alessandro e apostou em Martín Sarrafiore.
O argentino de 21 anos parecia um pouco nervoso, errando alguns passes. Normal. É jovem. Sua carreira profissional recém está começando no Inter. Veio do Huracán como jogador de base. Mas o talento sempre pode decidir. Eis uma das lições que fica da vitória merecida do Inter sobre o Flamengo, por 2 a 1.
Por isso a cobrança era tão forte para vê-lo em campo mais tempo desde o Campeonato Gaúcho. A batida de canhota é seca e precisa, no cantinho, de fora da área, sem culpa para o goleiro César: 2 a 1.
Tudo indica que a camisa 10 do Inter será argentina por muito tempo ainda.