O que a Ferroviária tem a ver com o Grêmio? Nada. Mas em uma entrevista do presidente Carlos Salmazo e do gerente Roque Júnior, surgiu a informação do possível interesse tricolor no zagueiro Rayan, 29 anos, 1m85cm e ambidestro.
Os dirigentes falavam do assédio aos seus jogadores após o Paulistão. O poderoso Corinthians precisou dos pênaltis para eliminar a Ferroviária nas quartas de final, com dois empates em que foi dominado e teve menos posse de bola. Rayan é um dos destaques da equipe montada a dedo pelo gaúcho Vinícius Munhoz, fã confesso de Guardiola. As atuações surpreendentes, de fato, despertaram cobiça.
O goleiro Tadeu e o volante Tony negociam com o Goiás. O meia Léo Arthur está na mira do Fluminense de Fernando Diniz, com quem Munhoz já trabalhou no Audax. Em Araraquara, a informação de sondagens por parte de emissários tricolores é voz corrente.
Que se dê um desconto: um clube pequeno se enche de orgulho com um eventual interesse do Grêmio, elogiado nacionalmente pelo futebol apresentado há quatro anos. Pode aumentar um ponto ao conto. Seria algo bem compreensível.
Rayan, claro, seria aposta de garimpo, já que nomes conhecidos sabem: serão eternos reservas de Geromel e Kanneman. O capitão William, vice da Libertadores 2007, tinha 30 anos quando veio do Ipatinga. Surgiu no Cruzeiro e rodou só por times pequenos até o Grêmio mudar sua vida. O próprio Geromel, quando veio para o Grêmio, não era mais guri e se tratava de ilustre desconhecido no Brasil.
Enfim: segue a busca do Grêmio por zagueiros.