O Vem Pro Grêmio, movimento com 21 cadeiras no Conselho Deliberativo, entregou a Carlos Biedermann, presidente do colegiado, o documento que dá politicamente, nos canais internos do clube, a largada para nova reeleição de Romildo Bolzan, que sucedeu Fábio Koff a partir de 2015.
O estudo jurídico, segundo Ricardo Todeschini, por sua vez presidente do Vem Pro Grêmio, defende o seguinte: a Lei do Profut, que limita a um o número de reeleições, é de abril de 2015. Romildo Bolzan foi eleito para um segundo e inédito mandato de três anos em dezembro de 2016.
Só que teria ficado confuso a partir de quando contar a reeleição, já que o triênio nasce de mudança estatutária. Com regra nova, portanto. Contando a partir daí, tudo liberado.
Bastaria só esclarecer a parte dúbia em um artigo, sem configurar mudança estatutária, casuísmo ou até "golpe branco", conforme chegou a circular entre os (poucos) opositores a mais três anos para o atual presidente.
Se reeleito em dezembro de 2019, Romildo Bolzan fecharia oito anos seguidos no poder, superando os seis de Hélio Dourado entre o final dos anos 1970 e começo da década de 1980.