A Seleção Brasileira enfrenta o Panamá às 14h (horário de Brasília) de sábado (23), na cidade do Porto, e em seguida embarca rumo a Praga, a deslumbrante capital da República Tcheca, palco do segundo amistoso destas datas Fifa, dia 26. De todas as convocações de Tite após a Copa da Rússia, esta é a que reúne mais jovens com idade para o ciclo do Catar-2022.
Dos 23 chamados, só três são trintões: Weverton (31 anos), Thiago Silva (34) e Miranda (34). O quarto seria Daniel Alves, cortado por lesão. Repare: os "veteranos" são todos jogadores de defesa, onde a renovação está lenta por absoluta falta de opções. Eder Militão, 21, recém contratado pelo Real Madrid junto ao Porto, ainda é incógnita. Marquinhos, 24, é titular do PSG e foi à Rússia, mas não é do primeiríssimo escalão europeu. Quantos mais, para renovar a zaga?
E nas duas laterais? Danilo e Alex Sandro são pouco para quem, não faz muito, substituiu Cafu pelo próprio Daniel, e Roberto Carlos por Marcelo, na esquerda. Na frente, há fartura de 20 e poucos anos em nível promissor, atuando pelos grandes clubes das principais ligas do Velho Continente. O ataque para os amistosos parece creche. Firmino, aos 27, é avô.
Os outros são Everton (22), Richarlison (21), Gabriel Jesus (21) e David Neres (22). Isso sem contar Neymar e Vinícius Júnior, lesionados. Duas Seleções um tanto distintas em qualidade. Uma, do meio para a frente. Outra, do meio para trás. Ainda faltam três anos para a Copa do Catar. Mesmo assim, é preocupante.