Não fosse o próprio Inter ainda não inspirar confiança, a definição do adversário da estreia na Libertadores, dia 6 de março, seria motivo de alívio pleno.
Para quem teve pesadelo com a camiseta pesada do São Paulo e seus três títulos mundiais, é uma bênção acordar com o Palestino, um clube de colônia, sem torcida e que joga em outro estádio porque o seu não tem condições de receber jogo de Libertadores.
Se a lesão do camisa 10, Jiménez, o melhor em campo, de fato for grave, melhor ainda. É um baita armador. O Talleres perdeu gols inacreditáveis no Chile, e pagou o preço de tanto desperdício.
Os argentinos poderiam ter vencido, apesar do 2 a 2 de Córdoba, mas perderam de virada por 2 a 1. O segundo gol do Palestino veio no fim, quando o Talleres atacava em estilo suicida.
Não há moleza em Libertadores por definição, é claro, mas o grupo da morte ficou menos mortal com Inter, River Plate, Alianza Lima e Palestino. River e Inter, pela tradição e tamanho, e até pelo futebol atual, estão um degrau adiante de Alianza e Palestino. Em teoria, é isso. Falta confirmar na prática.