O sorteio, a partir das 21h desta segunda-feira (17), em Assunção, na sede da Conmebol, é o pontapé inicial da Libertadores 2019. Não é só frase pronta. Conforme os adversários, o ritmo da busca por reforços muda. No ano passado, ao cair na chave mais fraca, o Grêmio ganhou tempo para procurar centroavante.
Tanto que André só foi inscrito para as oitavas. Tivesse ficado em um grupo da morte, talvez a alarme de incêndio soasse, causando correria.
Como é cabeça-de-chave, o Grêmio tem mais chances de não pegar um grupo pesado. Está livre de River Plate e Boca Juniors, por exemplo.
O Inter, não.
Mas isso não significa que os ventos da boaventura não possam soprar na direção do Beira-Rio. Matematicamente, a chance é menor de acontecer, comparado ao Grêmio. No caso do Inter, o melhor é torcer para os potes reservarem Godoy Cruz, Huracán ou Talleres. É o salvo-conduta para se livrar de Boca, River ou Rosario Central.
Times de um mesmo país não podem se enfrentar. O foco da secação – não só para o Inter, mas o Grêmio também – é escapar desse trio. Na teoria, são as carnes de pescoço da fase de grupos. A sorte está lançada.