Mesmo sem dinheiro, usando como ferramentas a garimpagem de mercado, sua famosa agenda de contatos e novas modelagens de negócio, o executivo de futebol do Inter, Rodrigo Caetano, pretende montar um grupo, no mínimo, mais equilibrado para 2019.
Se conseguir mesmo dois jogadores de nível similar para cada posição, o dirigente colorado já terá dado um belo salto. É o objetivo ambicioso, mas do tamanho que o Inter merece enquanto instituição centenária.
O setor mais carente nesse sentido já foi diagnosticado. É o meio-campo. É para onde virão mais jogadores (três, a princípio). Sobretudo se Rodrigo Dourado, agora com a grife da Bola de Prata de melhor volante do Brasileirão, ao lado de Bruno Henrique, for mesmo o jogador a ser ser vendido para custear o clube.
Não se sabe quando o meia Sarrafiore desabrochará. Nem se o volante Rithely reviverá os tempos de Sport. Além de Charles, é preciso reposição a Edenilson e Patrick.
Os reforços possíveis virão em quase todos os setores. Um zagueiro é considerado necessidade básica, para substituir Rodrigo Moledo e Victor Cuesta.
O ataque é considerado o setor mais pronto, caso nenhum jogador seja negociado. Isso se Rodrigo Caetano renovar com Damião e convencer os chineses a reemprestar Rossi.
Em tempo: o Inter não desistiu de Rossi, como chegou a ser veiculado. O entendimento colorado é de que se trata de um nome útil como alternativa a William Pottker e Nico López. Seu aguerrimento é talhado para a Libertadores, principal objetivo em 2019.