Uma rodada excelente para Palmeiras e Grêmio. Para o Palmeiras, porque manteve os cinco pontos de distância para o Inter já tendo enfrentado os adversários difíceis. A partir de agora, é só moleza, como Vitória, Vasco e Paraná. Se não for campeão nesses termos, é caso de demissão para Felipão.
No caso do Grêmio, como a turma de cima empatou, a virada no último suspiro sobre o Vasco não apenas o recoloca no G-4, mas faz isso antes do confronto direto com o São Paulo. Como tem os critérios do seu lado, empate no Morumbi é Goethe, diante de um inimigo em franca decadência.
O Grêmio não fez um grande jogo. Rodou muito a bola sem penetração, mas o antijogo do Vasco mereceu a punição. Pena que em um episódio tão terrível para Martín Silva, mas o segundo tempo do Vasco foi de time do Interior rezando por um pontinho.
O Inter poderia ter liquidado o Ceará no primeiro tempo, depois de abrir o placar com Damião. Teve chances para isso até na segunda etapa, já com Rossi, Wellington Silva, Pottker e Nico no time, mas o Ceará finalizou mais mesmo com menos posse. No conjunto da obra, o empate foi adequado. Para título, um vacilo.
O Palmeiras só empatou, e o Inter tinha de voltar a vencer fora. Para G-4, segue sólido. Garantido via G-6, pode comprar o terno da volta às viagens na elite sul-americana. Se vier o título brasileiro de lambuja, algo nunca sonhado, tanto melhor.