Anuncia-se Juan Alano no lugar de Edenilson. Ouvi as qualificação de "improviso" acerca da escolha do técnico do Inter, Odair Hellmann. Não é.
Edenilson faz função de meia no desenho tático do Inter, seja em linhas de quatro jogadores com Rodrigo Dourado entre elas ou no 4-2-3-1. Sem a bola, marca. Na transição, suas tarefas são criar, passar da linha da bola e fazer gol.
Juan Alano terá as mesmas atribuições. Suas características, aí sim, são mais ofensivas. Mas, contra os reservas do Atlético-PR (o gaúcho Thiago Nunes deve poupar titulares, em razão da classificação à semifinal da Sul-Americana)? No Beira-Rio? Precisando vencer para seguir sonhando com título?
Não vejo invenção alguma. Ainda mais na impossibilidade de Camilo. Pode até dar errado no jogo, mas há uma lógica. Com um tanto mais de ousadia, mas ainda assim lógica. A posse de bola será mais do Inter. É só ter, obviamente, disciplina tática na recomposição e atenção para coberturas no lado direito. Enfim, Juan Alano não é invenção.